Ascensão e queda da mulher mais rica de África [Cronologia de 1975 a 2020]

1.Angola desde a independência




Primeiro Presidente de Angola

Novembro 1975

António Agostinho Neto, líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), torna-se o primeiro Presidente do país depois do MPLA assumir o controlo de Luanda e garantir os campos petrolíferos do país. As divisões profundas entre o MPLA e outras fações que lutaram pela independência continuam. 


“A pior guerra do mundo”

Novembro 1975

Uma enorme guerra civil consome Angola. A União Soviética apoia o MPLA; os Estados Unidos apoiam o movimento de oposição UNITA. Um enviado especial das Nações Unidas descreve-a mais tarde como “a pior guerra do mundo”. 


Ascensão da Sonangol

Junho 1976

Os grandes depósitos de petróleo nas águas costeiras de Angola prometem transformar a economia, mas a guerra produziu os seus efeitos. Centenas de milhares de colonos portugueses, cerca de 90% dos colonos, deixam Angola, arrasando a economia. Companhias petrolíferas ocidentais conseguem bombear cerca de 100.000 barris por dia, muito abaixo dos valores iniciais. O Governo de Luanda está determinado a manter as operações petrolíferas em funcionamento — e o dinheiro a entrar — mesmo com a guerra a dilacerar o país.
Para assegurar a ajuda tecnológica do Ocidente, o Governo cria a Sonangol, uma empresa controlada pelo Estado, e mais tarde atribui-lhe 51% da produção de petróleo em Angola. Com autoridade para negociar acordos de exploração e produção com os EUA, França e outras empresas de petróleo multinacionais, a Sonangol rapidamente se transforma na principal fonte de receita do Estado, gerando milhares de milhões de dólares de moeda estrangeira tão necessária para apoiar o esforço de guerra. O dinheiro também enriquece os líderes angolanos, que usam transações em benefício próprio para construir fortunas pessoais e comprar opositores internos.

A Sonangol virá a ter um papel dominante na economia angolana, comprando ações de bancos, propriedades, saúde, educação, transportes e telecomunicações, e em joint-ventures na Austrália, China, EUA e muitos outros países.
Hoje em dia, o petróleo ainda representa mais de 90% das exportações angolanas. A sorte da economia sobe e desce com os preços do petróleo

2. Poder da família dos Santos


José Eduardo dos Santos assume o poder

Setembro de 1979

Neto morre de cancro e é sucedido por José Eduardo dos Santos, 37 anos, um veterano do MPLA na guerra da independência. A sua família e aliados irão dominar a vida política angolana durante as próximas quatro décadas.


Primeiras eleições em Angola

Setembro de 1992

Depois de um cessar-fogo de 15 meses, o líder da UNITA, Jonas Savimbi, aceita participar em eleições. O MPLA vence, mas Savimbi diz que as eleições foram manipuladas e retoma a guerra.
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Entra a filha do Presidente

1997

Isabel dos Santos, 24 anos, usa o que mais tarde afirma serem as suas poupanças para investir no Miami Beach Bar, que está em dificuldades e se situa no que mais tarde virá a ser o bairro mais chique da capital angolana. O local torna-se a zona de recreio da “Futungo”, uma pequena elite das famílias mais influentes de Angola.
Nascida no Azerbaijão em 1973, Isabel dos Santos é a única filha de José Eduardo dos Santos, na altura um exilado de guerra, e da russa Tatiana Kukanova, que o futuro Presidente de Angola conheceu enquanto estudava engenharia petrolífera na Academia de Petróleo do Azerbaijão, em Baku.
O casamento não durou muito e Isabel foi criada pela mãe, passando algum tempo em Luanda e a adolescência e início da vida adulta em Londres, onde frequentou o St. Paul, um restrito colégio só para raparigas.
Depois de, em 1994, tirar a licenciatura em Engenharia Elétrica e Gestão de Empresas no King’s College, em Londres, foi trabalhar para a Coopers & Lybrand, uma firma de contabilidade, e depois conseguiu um emprego como gestora de projeto num megaprojeto de saneamento financiado pelo Estado em Luanda.

3. Uma era dourada ... para alguns


Duas empresas-fantasma e a semente de uma fortuna

Fevereiro 2000

À medida que a guerra abranda, o regime de dos Santos consegue recuperar as minas de diamantes que financiam a UNITA, na oposição. O Presidente cria a ASCORP para gerir os lucros inesperados e dá 24,5% da empresa a uma empresa-fantasma registada em Gibraltar chamada Trans Africa Investment Services. Mais tarde, é revelado que as únicas acionistas desta empresa são Isabel dos Santos e a sua mãe.

O Presidente também dá à startup Unitel o direito de lançar o primeiro serviço privado de telecomunicações móveis, revertendo um decreto anterior que iria abrir as licenças de telecomunicações móveis a concurso público.
A decisão dá lucros inesperados para outra empresa-fantasma, a Unitel International Holdings BV, registada nas Ilhas Virgens Britânicas, que detém um quarto daquela que se tornará a maior empresa privada angolana. Descobre-se mais tarde que a beneficiária é a sua filha, Isabel.

A guerra civil acaba, depois de 27 anos

Abril 2002

O líder da UNITA Jonas Savimbi morre num tiroteio com as tropas governamentais em fevereiro. Menos de dois meses depois, a guerra civil chega ao fim.
Pelo menos 500.000 civis morreram e milhões ficaram feridos. Estima-se que 4 milhões de pessoas, cerca de um terço da população angolana, tenham ficado desalojadas. Muitos continuaram a procurar refúgio na já sobrelotada Luanda.
O Governo promete direcionar os lucros do petróleo e diamantes para a reconstrução da economia destruída pela guerra, mas as organizações não-governamentais e ativistas locais perguntam para onde estão a ir os milhares de milhões de dólares do petróleo, ao mesmo tempo que dos Santos pede ajuda internacional.
Em reportagem em Luanda sobre o rescaldo da guerra, o jornal londrino "Independent" descreve um cenário sombrio sobre o crescente fosso entre os poucos ricos e o resto de Angola:“Frotas dos últimos modelos de BMW, Mercedes e Jaguar desfilam ao longo das estradas cheias de esgotos, passando por exércitos de sem-abrigo esfarrapados nos passeios”, escreve o correspondente do jornal.


Um marido e parceiro de negócios

Dezembro 2002

Numa cerimónia luxuosa, Isabel dos Santos casa com Sindika Dokolo, um empresário e colecionador de arte congolês, que irá ocupar posições-chave no seu império empresarial.
Numa história para a revista semanal "Jeune Afrique", que incluiu uma glamorosa foto de capa do casal adornado com roupas de noite, Dokolo afirma: “Os próximos oligarcas — do tipo que vemos na Rússia — virão da nossa região”. Acrescenta: “Não sou um desses novos-ricos que sente que tem o dever de dar parte da sua fortuna.”

Entra a China

Março 2004

A China promete gastar milhares de milhões de dólares em ajuda para construir infraestruturas em Angola em troca de petróleo. Angola acaba por receber generosos empréstimos sustentados pelo petróleo de outros países, incluindo Brasil e Israel, mas a China rapidamente se torna o credor dominante. Entre 2004 e 2010, o Banco chinês Exim alarga o empréstimo em 10,5 mil milhões de dólares. 

4.Maratona de compras


Isabel dos Santos compra um banco, e mais

2005

Durante a década seguinte, facilitadores profissionais no Reino Unido, Países Baixos, Malta e outros países ajudam Isabel dos Santos e Dokolo a comprar ações de um vasto leque de empresas através de empresas-fantasma para esconder os proprietários e evitar impostos. Muitas dessas empresas são em sectores normalmente envolvidos em contratos com o governo ou que necessitam de licenças ou outras formas de autorização por parte do Governo dirigido pelo pai de Isabel dos Santos.
Algumas das aquisições incluem:
  • Uma participação no Banco Internacional de Crédito (Banco BIC Angola) dando a Isabel dos Santos uma base para entrar no sistema bancário internacional. É o primeiro de uma série de investimentos que lhe deu participações de controlo em grandes bancos angolanos e portugueses.
  • Quase metade da maior cimenteira de Angola.
  • Uma participação de controlo na Zon Multimédia, a maior distribuidora de internet e televisão por cabo em Portugal.
  • Uma nova companhia de televisão por satélite, ZAP, que serve os falantes de português em África.
  • Uma participação de controlo na portuguesa Efacec Power Solutions, um fabricante de grandes componentes para infraestruturas elétricas.
  • Uma empresa joalheira suíça em dificuldades, chamada Grisogono, com lojas em Nova Iorque, Paris, Genebra, Roma e outros influentes centros urbanos.
  • Candando, uma cadeia de supermercados angolana.

É preciso uma vila global... Para comprar uma participação secreta numa empresa de energia gigante

2006

A Exem Holding SA, uma empresa que pertence ao marido de Isabel dos Santos, Sindika Dokolo, promete pagar mais de 99 milhões de dólares ao Estado angolano através da petrolífera nacional, Sonangol, por 40% do gigante português de energia, Galp Energia. Na altura, a Exem paga apenas 15 milhões. Isabel dos Santos diz que o restante será pago em 2017. A Sonangol considera que a quantia é muito elevada e rejeita a tentativa da Exem de pagar em moeda angolana, pois considera ser uma violação ao contrato. A fortuna de Dokolo é agora avaliada em mais de 796 milhões de dólares.
Uma rede de facilitadores — incluindo administradores da empresa, conselheiros fiscais, advogados, banqueiros e um perito em impostos — ajudou Dokolo e a Exem a sair do acordo.

Pico de petróleo

Junho 2008

Os preços globais do petróleo chegam acima dos 139 dólares o barril, comparado com um preço médio de cerca de 24 dólares o barril em 2002. A produção angolana subiu aos 1871 milhões de barris por dia, mais do que o dobro dos 896.000 barris em 2002.

Colapso do mercado do petróleo

Janeiro 2009

O preço do petróleo caiu a pique para menos de 42 dólares o barril à medida que a crise económica lançava a economia mundial para uma recessão devastadora. Em novembro, o Governo é forçado a pedir um empréstimo de 1,4 mil milhões de dólares ao Fundo Monetário Internacional.

“Um esquema para saquear a Unitel”

Maio 2012

A Unitel dá à empresa-fantasma controlada por Isabel dos Santos o primeiro de uma série de empréstimos que, no final, ascendeu aos 460 milhões de euros. Isabel assina como credora (enquanto membro do conselho de administração da Unitel) e como devedora, de acordo com documentos a que o ICIJ teve acesso.
Um ano depois, a Unitel volta a assinar empréstimos para outra empresa controlada por Isabel dos Santos, uma empresa-fantasma registada nas Ilhas Virgens Britânicas, a Tokeyna, em troca de 150 milhões de dólares e “futuras garantias financeiras”, segundo relatório anual da Unitel.
A transação provoca, em papel, uma perda de 314 milhões para a Unitel, de acordo com a PT Ventures, acionista português, cada vez mais afastado da Unitel. Numa queixa não pública apresentada junto do Tribunal Internacional de Arbitragem do ICC em Paris, a PT Ventures, que ajudou a fundar a Unitel em 2000, acusa dos Santos e os outros acionistas angolanos de esvaziarem os cofres da Unitel para benefício próprio.
Além de uma violação evidente do Acordo de Acionistas que prejudicou a PTV, [dos Santos e outros codonos angolanos] estão “também envolvidos num esquema para saquear a Unitel dos seus bens e depois desviar os lucros para outros negócios que os enriqueçam e para benefício de Isabel dos Santos, filha do Presidente angolano.
A Vidatel, a empresa-fantasma de dos Santos que detém a sua participação na Unitel, responde às acusações alegando que o plano da Tokeyna foi recomendado por “consultores financeiros, de gestão e impostos externos” para “promover os interesses comerciais da Unitel”. A Tokeyna iria fornecer serviços de apoio como contratações, acesso a moeda e “otimização fiscal” com maior flexibilidade do que se tais serviços fossem fornecidos por Angola.
Em 2015, à medida que o escrutínio aumentava, a Unitel cancelou a transação com a Tokeyna.

Ovos de galinha e relações públicas

Março 2013

“Não faço política. Faço negócios e não sou política. Tenho negócios desde muito nova. Aos seis anos, vendia ovos de galinha”, disse Isabel dos Santos ao "Financial Times".
A história do “Lunch with the FT” faz parte de uma série de entrevistas à imprensa, aparições públicas e, mais tarde, iniciativas nos social media para enfatizar as suas origens humildes e passar a imagem de uma empreendedora que subiu a pulso.

A sua conta de Instagram mostra-a como membro da elite global. Retratos de família em casa; projetos comunitários em Angola; vistas de cortar a respiração em locais fantásticos por todo o mundo; selfies fotogénicas; eventos corporativos poderosos; concertos de rock e festas na companhia de estrelas como Paris Hilton, Kris Jenner, Nicki Minaj e Lindsay Lohan.
https://www.instagram.com/p/B4-S_RnpW-K/?utm_source=ig_embed

A única bilionária de África. Mas como?

Setembro 2013

A investigação da revista "Forbes" foi um golpe para a imagem tão bem construída de Isabel dos Santos ao estimar que a sua fortuna de 3 mil milhões de dólares se deve em grande parte ao nepotismo.
“Na medida do que conseguimos apurar, todos os grandes investimentos angolanos de dos Santos provêm ou de percentagens de empresas que querem fazer negócios no país ou da vontade do Presidente em pô-la no centro da ação.”

O petróleo volta a cair, apagando grande parte da fortuna de Angola

Junho 2014

Angola corta o seu orçamento de 2015 em 17 mil milhões de dólares ou 25%. As construtoras não conseguem pagar aos trabalhadores e a moeda local, o kwanza, cai para níveis históricos. O Governo esvazia as reservas estrangeiras para pagar as necessárias importações de comida e combustível. A inflação dispara.
As receitas do Governo caem mais de 50% de 2014 a 2017.

Grandes contratos públicos continuam a ser canalizados para empresas ligadas a Isabel dos Santos

Junho 2015

  • José Eduardo dos Santos concede à Niara Holding, uma empresa detida pela sua filha, uma parte do contrato de 4,5 mil milhões de dólares para a construção da barragem e estação hidroelétrica de Caculo-Cabaça em conjunto com uma construtora chinesa.
  • Isabel dos Santos consegue um contrato de 5 mil milhões de dólares para renovar a capital. O Plano Diretor-Geral Metropolitano de Luanda é aprovado pelo seu pai.
  • O Presidente dá à sua filha o contrato para desenvolver, em conjunto com a Van Oord, uma empresa holandesa, o projeto de 1,3 mil milhões de dólares da Marginal da Corimba, que inclui uma nova estrada, um porto de pesca e uma marina.
  • José Eduardo dos Santos aprova o desenvolvimento e contrato de gestão para um novo porto a norte de Luanda no valor de 1,5 mil milhões de dólares. A supervisão do projeto fica a cargo da Atlantic Ventures, controlada por Isabel dos Santos.
Nesse verão, a nova Lei do Investimento Privado exige que um “parceiro angolano” detenha pelo menos 35% de algumas empresas nos maiores sectores, incluindo eletricidade e água, turismo, transportes e logística, construção civil e comunicação social.

A maior jogada de Isabel: Sonangol

Junho 2016

O Presidente nomeia a sua filha, Isabel dos Santos, para dirigir a Sonangol.
Ser presidente da empresa de gás e petróleo estatal é “juntamente com a presidência... O cargo mais poderoso do país”, disse à BBC o analista angolano Aslak Orre.

Uma eleição sem José Eduardo dos Santos

Agosto 2017

Angola vai a eleições presidenciais e, pela primeira vez em muito tempo, José Eduardo dos Santos não é candidato. Revisões profundas à Constituição, em 2010, deram a dos Santos imunidade a quaisquer crimes que possa ter cometido enquanto líder do país.

Deixa para trás um país mergulhado no caos. As receitas fiscais caíram mais de 50% desde 2014. A pobreza é generalizada. O Banco Mundial estima que mais de um terço da população viva com menos de 1,90 dólares por dia e a desigualdade aumenta.

5.Novo Presidente de Angola


Angola tem um novo Presidente

Setembro 2017

José Eduardo dos Santos abandona o cargo ao fim de 38 anos. João Lourenço, “J-Lo”, assume a presidência e diz que encontrou “a despensa vazia”.

Outro dos Santos debaixo de fogo

Novembro 2017

Como parte da investigação dos Paradise Papers sobre finanças offshore, o ICIJ revela que Jean-Claude Bastos de Morais, gestor de investimentos do fundo soberano de Angola, usou paraísos fiscais para retirar milhões de dólares em taxas e dividendos do fundo para contas offshore. O presidente do fundo, José Filomeno dos Santos, é meio irmão de Isabel. Foi ele que nomeou Bastos de Morais para o cargo.

Isabel posta de lado

Novembro 2017

João Lourenço despede Isabel dos Santos da Sonangol. De saída transfere pelo menos 38 milhões de dólares para uma empresa no Dubai chamada Matter Business Solutions, segundo o seu sucessor. Documentos obtidos pelo ICIJ mostram que a Matter pertence a Paula Oliveira, amiga de longa data de Isabel dos Santos

José Filomeno também é despedido

Janeiro 2018

O Presidente João Lourenço retira José Filomeno dos Santos do seu cargo de presidente do fundo soberano.

Oito meses depois, as autoridades angolanas prendem José Filomeno dos Santos e Bastos de Morais depois de encontrarem “indícios suficientes” do seu envolvimento em lavagem de dinheiro, desvio de dinheiros públicos e fraude.
Mais tarde, os procuradores dizem que recuperaram 2,35 mil milhões de dólares que estavam em bancos ingleses e nas Maurícias e mil milhões em diversos bens. José Filomeno aguarda julgamento e não pode sair do país.

Tchizé dos Santos suspensa

Junho 2019

A meia irmã de Isabel dos Santos, Welwitschia dos Santos, “Tchizé”, é suspensa do conselho governativo do MPLA depois de, alegadamente, ter pedido a demissão do Presidente João Lourenço. Mais tarde, é também expulsa da legislatura nacional.

José Eduardo dos Santos no exílio

Janeiro 2020

José Eduardo dos Santos vive em Espanha, alegadamente doente e a receber tratamentos médicos. Parece que muitos dos seus filhos também deixaram Angola. Embora o clã tenha poderes corporativos e uma fortuna considerável em Angola, o seu poder diminuiu.
O novo Governo cancelou os contratos públicos lucrativos entregues às empresas de Isabel dos Santos para projetos de infraestruturas, alegando milhões de dólares em pagamentos excessivos a consultores. A alargada família luta para se agarrar a todos os bens.

6.A investigação

A publicação dos Luanda Leaks

Janeiro 2020

O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ), com mais de 120 repórteres em 20 países, traz agora a público revelações sobre como a mulher mais rica de África — que faz passar a imagem de alguém que subiu a pulso — alcançou realmente a sua fortuna
saiba mais em : https://expresso.pt/luanda-leaks






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